segunda-feira, 26 de abril de 2010

A Odontologia para a melhor idade - Por Cristian Corrêa



A Odontologia para a melhor idade

Dr. Cristian Alexandre Corrêa

Os idosos de hoje, vêm de uma época em que predominavam a deficiência de umaconscientização geral, a falta de informações, a carência de profissionais realmentehabilitados e com os recursos odontológicos.

Tais fatores constituíram um padrão errôneo de educação odontológica em que predominavam o medo, a falta de interesse, desconhecimento e uma distância enorme da íntima relação de saúde oral e a totalidade do organismo humano.

Com o avanço da idade, há um aumento da incidência das doenças crônico-degenerativa e do uso de medicamentos que geram repercussões físicas, psicossociais e consequentemente uma queda no nível de higiene bucal.

A cavidade bucal envelhecida pode apresentar certas características fisiológicas, como a diminuição das papilas gustativas, causando uma diminuição no paladar e a língua apresenta-se normalmente um aspecto liso.

Sobre a língua com acúmulo de detritos, pode-se formar uma massa branca conhecida como saburra lingual, que pode originar o mau hálito ou halitose. A mucosa bucal pode apresentar-se mais sensível e frágil, devido às alterações metabólicas que aparecem na terceira idade, tornando-a mais suscetível aos traumas.

Limitar o exame clínico bucal ao exame dos dentes não é mais aceitável. A abordagem odontológica ao paciente da terceira idade deve extrapolar os limites da cavidade bucal. Estudos recentes correlacionam várias doenças sistêmicas com patologias bucais e vice-versa.

As doenças mais comuns que acometem os idosos são os acidentes vásculocerebrais, doenças cardíacas, Diabete melito, artrite, câncer bucal. Doenças neurológicas como Mal de Alzheimer e Mal de Parkinson, além de alterações nutricionais, que podem ter importantes efeitos sobre acondição bucal e conduta de profissional da área odontológica.

A equipe odontológica possui também a função de conscientização e realização da higienização bucal que é de fundamental importância na manutenção da saúde do paciente.



Dr. Cristian Alexandre Corrêa, especialista e Mestre em Cirurgia Buco-Maxilo-Facial, doutor em Implantodontia, coordenador do Curso deEspecialização em Implantodontia da CEFOS - Uningá - Belo Horizonte.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Pacientes especiais exigem cuidados redobrados com a saúde bucal

Nos últimos anos, o cirurgião-dentista vem exercendo um papel cada vez mais significante na abordagem multidisciplinar no cuidado do paciente. A prática da Medicina e da Odontologia, muitas vezes, requer uma ação interdisciplinar para que, utilizando os conhecimentos científicos de ambos seja possível maximizar resultados.

No Brasil, os resultados obtidos pela Tabulação Avançada do Censo Demográfico 2000 (IBGE, 2002) indicam que aproximadamente 24,5 milhões de pessoas, ou 14,5% da população geral, apresentam algum tipo de incapacidade ou deficiência.

Confira a entrevista do Dr. Cristian Corrêa, realizada dia 01/04, no Diário de Noticias, na Rede Gospel.